(O
título é só uma brincadeira, trocadilho...:oD)
Ter um animal faz bem à
saúde! A convivência com um amigo de quatro patas acalma, facilita a
interação, dá confiança e, o melhor, ajuda a superar com sucesso vários
problemas de saúde.
Apenas 15 minutos de convivência com um animal
melhoram muitos problemas de saúde, segundo a organização internacional Delta
Society. Dentre as pesquisas já realizadas sobre o assunto, a instituição
ressalta as seguintes:
A presença de cachorros em hospitais diminui a
pressão sanguínea, controla a ansiedade de cardíacos e ajuda a melhorar as
funções do coração e do pulmão em pacientes internados.
Pacientes com
doença de Alzheimer têm menos problemas de comportamento e se alimentam melhor
em ambientes com aquário.
Um cão na sala de espera de consultórios reduz
o stress das crianças.
A fisioterapia é mais eficaz quando o
profissional tem como assistente um cachorro.
Idosos que possuem um
animal de estimação em casa visitam o médico com menos frequência.
Taxas
de colesterol, triplicardes e pressão arterial são baixas em pessoas que têm
bicho em casa.
Crianças conseguem passar por uma situação difícil na
família, como doenças ou perdas, e ter mais auto-estima se têm a companhia de
animais.
Em adultos saudáveis, os bichos propiciam a diminuição do
stress diário e da solidão.
Menos depressão e stress foram constatados
em portadores do vírus HIV que vivem com animais, além de aumentar a vontade de
superar a doença.
Por todos os benefícios que um cão adiciona na vida do
homem, cada vez mais tem sido utilizado o método chamado cão terapia.
Os
cães de terapia são aqueles treinados para visitar instituições com altas taxas
de depressão e estresse como hospitais, asilos, orfanatos e presídios. Esses
cães realizam um trabalho que consiste basicamente em dar carinho e atenção a
pessoas que precisam, fazendo com que se sintam melhores e menos solitárias,
diminuindo taxas de depressão e auxiliando na recuperação de doentes e na
reabilitação de detentos.
O impacto da atuação dos cães nestes casos é
bastante profundo e têm demonstrado excelentes resultados em todos os locais em
que a prática foi implantada. Os projetos de Terapia assistida por animais ou
TAA, estabelecidos em todo o mundo a partir da década de 80 tiveram como base as
propriedades positivas do convívio com os cães que foram demonstradas pelos
trabalhos de diversos pesquisadores.
O trabalho de cão de terapia é
voluntário e deve envolver também o dono, é um serviço filantrópico que no
Brasil está representado pelo projeto cão do idoso com atuação na cidade de São
Paulo. Os participantes afirmam que o contato com os cães é grandemente esperado
pelos idosos das casas de repouso visitadas, as visitas são fotografadas e
cópias dos retratos dadas aos idosos que as guardam de lembrança. Deve-se
lembrar que não é qualquer cão que pode simplesmente sair visitando estas
instituições de qualquer maneira. Cães não aptos ao serviço de TAA podem desde
estranhar às pessoas com as quais eles deveriam interagir até demonstrar
indiferença podendo causar sentimentos de rejeição.
Se você está interessado
em ajudar entre em contato com uma instituição especializada em
TAA.
Passeie com seu cãoPassear com seu cão também faz
muito bem para a saúde. Se você é do tipo que sempre pensa em começar uma rotina
saudável de corridas, aeróbica e musculação na academia, mas acaba deixando para
depois, saiba que há um jeito mais estimulante, divertido e até mais eficaz de
fazer exercício: levar o cachorro para passear. Pelo menos é o que sugere um
estudo feito na Grã Bretanha com 5 mil pessoas, dentre elas 3 mil donos de
cachorros, publicado no site jornalístico Telegraph.
A conclusão é
baseada no tempo gasto para cada atividade. Levando-se em conta que os passeios
caninos são feitos duas vezes ao dia, com média de 24 minutos de duração, mais
três passeios mais longos por semana, num total de 2h e 33min, pode-se dizer que
quem acompanha os cães durante as caminhadas faz em torno de 8 horas de
exercício por semana.
Por outro lado, os outros entrevistados gastam apenas
1h e 20min por semana com exercícios em academia ou ao ar livre – sendo que 47%
dos que não possuem cachorros admitiram não fazer qualquer tipo de
exercício.
De acordo com o Telegraph, a diferença não é só o tempo gasto, mas
também no prazer que a atividade gera. Apenas 22% dos que têm cachorro sentem
que as caminhadas são uma obrigação e não um lazer, enquanto 70% dos que fazem
academia consideram essa rotina uma tarefa.
Isso se reflete no
comprometimento de cada um: mesmo com o tempo apertado, 60% dos donos de cães
acham uma brecha para levar seus companheiros para passear. No entanto, 46% dos
frequentadores de academia costumam achar “desculpas” para faltar às aulas